Quem viu com propriedade os últimos anos de times brasileiros atuando no seu limite no fim da temporada, mostra muitos pontos positivos quando eles estão cansados e nós estamos voando no meio da temporada, fica claro que há um desvantagem para nós jogar o mundial de clubes no fim do ano.

A equipe do fluminense dominou o meio campo em diversos sistemas de jogo o principal foi as linhas médias do bloco médio com pressão e posse, aqui para análise descritiva posso chamar de bolas recuperadas Ball Recovery , Jhon Arias foi fundamental para controlar o jogo no ataque e ao meu ver Martinelli e Hercules no meio campo, na linha defensiva foi Thiago Silva de 40 anos que dominou completamente o bloco baixo, deixando poucos espaços e dominando diversas bolas, a profundidade que eu vi Fiz algumas anotações e foram essas aqui. Passou o meio campo o Renê não acerta nada! Jhon Arias fazendo muito a função que ficou famosa recentemente com Lamine Yamal, aquele ponta que cai no fim do bloco médio e faz a infiltração e a progressão para o ataque novamente, curioso que o Renato é um técnico que não perde tendencia no Futebol mundial. Renê defendendo muito bem, no ataque ele não se conectou até então Renato precisa acalmar o jogador. Simplesmente Renê não consegue fazer o Básico sendo que vários jogadores do flu estão muito bem, Everaldo e Rene destoando, expos a defesa e amarelou o Martinelli , difícil não ter jogador expulso. Everaldo nunca viu o Amoroso jogar, Everaldo nunca viu o Gabiru, Everaldo nunca viu o Paolo Guerreiro não é possível esse cara ter feito. Essa percepção era extremamente pessimista naquele momento principalmente porque não havia chances claras de gols sem que os laterais pudessem avançar o que me incomodou foi a teimosia do lateral esquerdo do fluminense em não fazer cruzamentos certos e nem encontrar seus companheiros livre no centro do campo, isso atrasou demais a progressão do lado esquerdo, tanto é que o destaque do jogo no 1° tempo foi o Arias.
As principais ações continuaram com Arias que vinha até o inicio do bloco médio e fazia as saídas de bola chamando a marcação do time europeu foi de fato uma grande partida do colombiano, que diversas vezes entendeu que se ficasse com a bola teria totalmente sucesso nas ações em campo, mesmo com 2 ou 3 alemãs em cima dele, a disciplina do Borussia foi o suficiente para que o fluminense não saísse com a vitória principalmente no conceito claro eles não descompactavam a marcação, taticamente impecáveis.
O papel de Hércules em campo já foi suficiente para entender que o Fortaleza cometeu um grande erro, liberar um atleta completo como esse por menos de 5 milhões de euros, mostra que o futebol brasileiro está longe de ter consciência de suas peças fica claro que não existe estudo de tendencia para avaliar a progressão futura e como ele poderia trazer benefícios a equipe nordestina, agora segundo o transfermarkt o sofascore precifica o brasileiro com 7 milhões de euros.
A força de Cannobio em sufocar o time alemão fez com que o Borussia se adaptasse ao jogo, principalmente na condição de contra ataque, quem diria que eles iriam jogar pressionado nem o mais otimista pensaria assim dado que as oportunidades geradas foram no setor direito com Julian Brant o alemão ficou só e com espaços Renê não leu a jogada e o adversário recebeu a bola em progressão que fez um cruzamento bastante ruim para o centroavante.

Em estatística simples como Ball Recovery Hércules se destacou com 5 bolas recuperadas 1 desafio ganho Renê ganhou 2 bolas em carrinhos no bloco baixo e saindo em progressão novamente e também esteve com 69 passes efetuados em campo.


Na medida que o jogo aconteceu e o tempo foi passando o fluminense conquistou o meio campo com muita inteligência e uma marcação digna de aplausos, jogar em palcos gringos faz com que diversos brasileiros possam ter outra percepção do que realmente os times brasileiros jogam


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